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COP 15 - O marketing pessoal dos líderes globais e os prejuizos para o Planeta
O fracasso das negociações em Copenhague, representados pelos 194 países, especialmente reunidos para enfrentar um dos maiores desafios que pesam sobre a Humanidade no século XXI, contra as mudanças climáticas.
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O Cop15 foi marcado pela falta de uma aliança mundial, pela falta de um cronograma de ações visando a redução das taxas de CO2 e de estratégia definidas para limitar a 2ºC o aumento da temperatura global. As perspectivas serão, ainda mais duras para a COP 16 prevista para o México em 2010.
A expectativa gerada durante dois anos de negociações para estabelecer limites nas emissões de gases-estufa e a importância do tema para a humanidade, comparados à suas ações e resultados finais produziu uma carta de intenções de conteúdo vago o que, classifica Copenhague como um legítimo fracasso.
O argumento, amplamente usado durante a Cop15, de que as medidas mitigadoras do aquecimento global e a redução das emissões de gases estufa implicariam em pesados custos econômicos é questionável, porque este custo será pago de uma forma ou de outra.
O esperado consenso entre ricos, emergentes e pobres acabaram quase afetando os compromissos da RIO-92 e do Protocolo de Kioto-97, onde foram estabelecidos compromissos dos países industrializados a estabilizar suas emissões de gases-estufa minimizando o aquecimento global.
À época, os países se comprometeram a reduzir suas emissões de gases-estufa, em média, 5% na comparação com os níveis de 1990. Os povos exigem um acordo global para definir o que será feito para reduzir as emissões de gases de efeito estufa após 2012, quando termina o primeiro período de compromisso do Protocolo de Kyoto.
De acordo com dados da EIA, 2009, são lançados anualmente para a atmosfera cerca de 30 trilhões de CO2 em nível mundial. Os países desenvolvidos são responsáveis por três quartos de todo o dióxido de carbono (CO2) emitido desde 1850. A China é o país que mais emite CO2 com cerca de 6.1 trilhões, seguidos dos Estados Unidos da América 5.9 trilhões e Índia com 1.3 trilhões, México e Brasil contribuem com 436 e 377 milhões, respectivamente. Os Estados Unidos e a China, representam 25% de toda a emissão de CO2, países como Índia, Brasil, Rússia e Japão também figuram entre os maiores emissores de gases do efeito estufa. (Clique e veja o quadro de emissões em nível mundial e dos principais países - arquivo em .pps)
As mudanças climáticas tem sido constantes, provocando ciclones no sul e sudeste do Brasil, O calor excessivo tem ocasionado, entre outras coisas, o derretimento do gelo do Ártico, o inverno rigoroso no hemisfério norte, tem causado transtornos nunca vistos, furacões e catástrofes naturais, contabilizam inúmeras mortes nas diferentes regiões do Planeta.
O atual modelo de desenvolvimento não foi colocado em debate, nem fixados os padrões e valores para os projetos REDD (Redução de Emissões para o Desmatamento e Degradação). O ser humano exige mais investimentos em tecnologias limpas que permitam crescimento sem aumentar as emissões, bem como estabelecer compensações justas e equilibradas entre os que produzem produtos poluentes e aqueles que os consomem e deve ser liderada por um esforço conjunto para atingir a salvação coletiva.
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